Para visualizar a imagem clique na mesma.Artigo retirado do Jornal da Marinha Grande
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Programa da Candidatura
4 comentários:
Força Novo Rumo a Marinha Grande precisa de mudanças.
Dr. António Santos:
Enalteço o seu empenho em procurar conhecer/auscultar a realidade do Concelho - através do contacto directo com as Pessoas/Instituições representativas do mesmo.
Gostaria apenas de lhe dirigir uma pergunta (que se desdobra em alguma mais):
- Até onde é capaz de ir para preservar a sua Independência face ao Partido pelo qual concorre nestas eleições autárquicas?
- O Concelho não corre o risco de consigo se repetir o que aconteceu com Barros Duarte?: acreditar num Homem que depois é 'esmagado' pela máquina partidária?
- Está capaz de garantir aos Marinhenses que o seu Mandato - como Presidente, caso seja eleito - será para cumprir integralmente quer no tempo quer nos conteúdos, tal como se apresenta agora, ou não será posteriormente ajustado às, por agora ocultas, reais intenções do Partido Social Democrata e da sua liderança Concelhia/Distrital/Nacional??
Questões que não me parecem menores... e que muito gostaria que na sua campanha fossem faladas abertamente...
Com o contacto, quase diário, que tenho tido com as populações, por vezes é-me colocada a questão: - até onde sou capaz de preservar minha independência face ao partido pelo qual concorro a estas eleições autárquicas.
Eu respondo.
Quando aceitei ser candidato à Câmara Municipal de Marinha Grande, em meados de Junho do ano passado, recorde-se que o convite foi-me dirigido em Janeiro de 2008, todo este tempo decorrido, foi precisamente para clarificar algumas regras, ou ideias base, ao partido PPD/PSD, entre outros pressupostos um deles foi, a saber:
1.Concorrer às Eleições como independente;
Quero desde já adiantar que, no que concerne ao acordo por mim formulado com o PPD/PSD, embora tácito, está, até à presente data, e tenho a certeza absoluta que vai continuar a ser cumprido tudo o que inicialmente foi acordado, porque se trata de um partido de bem.
Relativamente ao ponto supra referenciado, todos os locais por onde tenho passado e o que tenho escrito, até aqui, são verdadeiros testemunhos do carácter de independência que tenho incutido à candidatura. Tenho abordado assuntos que só é possível faze-lo na situação em que estou: – como independente.
Não era possível doutra forma, afirmar, como o tenho dito imensas vezes, que vou aproveitar as boas ideias, mesmo que provindas de outros quadrantes políticos. Parece, à primeira vista, uma questão menor, mas trata-se de uma mudança de suma importância para o progresso e desenvolvimento sustentado do nosso concelho. Com este pormenor de mudança, deixa de haver a “birra” existente e constante, direi mesmo, de forma reiterada, entre o PS e o PCP. Existe entre eles, uma politica do “Não”: - O que um faz, o outro, sempre que possível, desfaz. Já não se ouvem e, inclusivamente, já não se entendem.
E é desta forma que a nossa politica local tem vivido. Quem sofre com tudo isto, somos nós, enquanto cidadãos, marinhenses, vieirenses e moitenses, porque, se compararmos o nosso concelho, com outros, inclusivamente mais pobres, verificamos, que nesta altura do “campeonato”, não andam, ainda, a discutir a questão do mercado municipal, da piscina, do cinema, das variantes, do centro histórico e sua revitalização, do saneamento, do complexo desportivo, etc. etc., mas já estão noutra, já estão a perspectivar uma visão para o futuro, de planeamento estratégico, de reestruturação do tecido económico, de atrair novas empresas de novos sectores de actividade, de criação de emprego, de qualidade de vida, etc.
Veja-se o que tem acontecido, com o problemático caso do Mercado Municipal, sem fim à vista, caso continuem no palco político os partidos que até aqui têm tido a responsabilidade da gestão da nossa Câmara Municipal. Sim, porque já lá vão 35 anos que a gestão cabe ao PS ou ao PCP. Actualmente, o PCP quer o mercado no local onde se encontram instaladas as tendas. Todos sabemos que se o PS ganhar o mercado vai direitinho, para o “Atrium”, local contestado por todos, quer pelos comerciantes, feirantes, residentes, quer, inclusivamente pelo público em Geral. Resumindo, não satisfaz ninguém, a não ser os interesses partidários por parte do PS.
Vamos supor, agora, que daqui a quatro anos, vai ganhar o PCP.
Todo o investimento efectuado pelo PS, no mercado do “Atrium” vai desaparecer. Lá vamos novamente ter um novo mercado, este, obra do PCP, não se sabe onde, porque com o decorrer destes anos muitas ideias e projectos vão fluir. O que se pretende, com tudo isto dizer é que se continuarmos no palco político com as forças politicas que nos têm governado ao longo de todos estes anos continuamos sem sair da “ cepa torta”. Há por isso que dar um NOVO RUMO ao nosso concelho de modo a passarmos a ter uma Marinha Grande, GRANDE.
Assumo, caso seja eleito, com toda a responsabilidade que é inerente a um Presidente da Câmara, que cumprirei integralmente com o mandato de 4 anos. Tem sido normal, principalmente no PCP, que a população vota num candidato e, passado algum tempo, é destituído. De facto com Barros Duarte, passou-se exactamente esta situação: Barros Duarte foi eleito com cerca de 6 400 votos e passado algum tempo, foi destituído por apenas meia dúzia de pessoas localizadas no Poder Central do PCP. Quebraram as expectativas dos eleitores através de um acto unilateral. Comigo, como já afirmei, não vai acontecer, até porque apresento-me ao Eleitorado como independente, com todo o sentido que esta palavra trás. Além disso, salvo raras excepções muito, mas mesmo muito esporádicas, o PSD não tem por norma, esmagar candidatos com a sua máquina partidária.
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