sábado, 1 de agosto de 2009

MERCADO MUNICIPAL

A Cidade da Marinha até parece que está a viver o mesmo problema que a Figueira da Foz viveu há cerca de 10 anos.

Leiam só o que Pedro Santana Lopes escreveu no seu livro publicado recentemente “A Cidade é de Todos”, sobre o Mercado Municipal, da Figueira da Foz. Passo a transcrever:

“O Mercado da Figueira, mesmo no centro da cidade, virado para a marginal. Herdara uma situação que previa para ali a construção de um enorme Centro Comercial, um projecto de um conceituado arquitecto de Coimbra. Já no início tinha havido resistências do povo e os meus antecessores mudaram o projecto, de forma a deixar funcionar o mercado em baixo, mantendo o Centro Comercial por cima.
O mercado antigo tinha uma arquitectura eiffeliana que faz as delícias de quem nele trabalha (embora não oferecesse condições) e de quem o visita.

Tal como estava, o mercado não tinha condições sanitárias nem infra-estruturas de gelo; não havia rede de água nas bancas do peixe e de legumes; a cobertura não estava como deve ser.
. A inauguração do mercado, a 18 de Junho de 1999, foi uma loucura! Parecia um cortejo triunfal num ambiente de euforia. Havia polícias por todo o lado, milhares de pessoas.Os figueirenses estavam à espera daquilo há décadas. Tratava-se do coração da Figueira, do símbolo dos figueirenses! No dia da inauguração é que todos nos apercebemos da verdadeira importância que o mercado tinha para a cidade e para o ânimo do povo. Sentia que estava a satisfazer uma aspiração básica…”

Escrever algo mais sobre esta matéria é, talvez, desvirtuar a nossa própria realidade, até parecendo, por vezes, que estamos a ler a papel químico, o que se está a passar na nossa própria cidade. Confesso, contudo, que gostava também de ver esta metamorfose na cidade de Marinha Grande.

Tenho vindo a afirmar que aproveito as boas ideias mesmo que provindas dos outros quadrantes políticos. Se esta recuperação for boa e trouxer vantagens para aquela zona, para os seus frequentadores, habitantes, não esquecendo os comerciantes, como dizem hoje os jovens: - “ Estou nessa”…

Da minha parte, se a população Marinhense me escolher para ser Presidente, pretendo um mercado municipal, amplo, espaçoso, airoso, digno, prático, com estacionamento e que sirva não só os interesses dos comerciantes, dos seus frequentadores e do público em geral.

A população pode ter a certeza que não vou optar pela escolha do Mercado Municipal no “Atrium”.

Quero colocar este nosso concelho no Centro da Inovação e desenvolvimento, quero que tenha um NOVO RUMO…

António Santos

4 comentários:

gramst disse...

Pois António eu tb vi o mercado de Coimbra ser remodelado, tb vi e vejo o mesmo, morrer um pouco todos os dias..., pq o progresso e a inovação é optima mas os centros comerciais conseguem desfazer tudo e, agora vejo a "minha" Baixinha abandonada com muito comércio às moscas, não sou contra o progresso sou contra não existirem estacionamentos para poder-mos dar uma voltinha pela baixa de Coimbra. Se estacionamos mal ou demoramos mais um pouco no comercio tradicional, temos a P.M. logo a multar.
Louvo o seu pensar mas pense também no Povo, e olhe que não falo de cor tb trabalho para a autarquia, conheço bem as reclamações e as dificuldades do cidadão comum.
Boa Sorte para a sua Campanha, Graça

Anónimo disse...

"Como Marinhense" quero o Mercado no Edificio da Resinagem!

Novo Rumo disse...

Como tenho vindo a afirmar durante a campanha, sempre entendi que o mercado municipal devia regressar ao Edifício da resinagem. O artigo que foi publicado recentemente num jornal da localidade expressa esse mesmo sentimento.Quando se transcreveu a vivência tida na cidade de Figueira da Foz aquando da inauguração do mercado no Centro da Cidade, em que os Figueirenses viveram um momento fora de comum, única, singular, tendo sido restituído um sentimento de há longos anos, foi precisamente para dar a entender ao povo marinhense que se poderia, de igual modo, ter essa mesma vivência na Marinha Grande com a inauguração do mercado no Centro da Cidade, ou seja na Resinagem. Esta opção tinha várias vantagens, a saber:

- Formalmente ia-se ao encontro do que inicialmente foi estipulado entre o Ministério da Economia e a própria edilidade marinhense considerando que aquela concessão tem como fim o mercado municipal. Se se der outro fim pode haver vício no negócio, podendo eventualmente o objecto regressar ao seu titular, ou seja ao Ministério da tutela;
-Outra vantagem, era precisamente ir ao encontro dos comerciantes ali sedeados, porque, segundo eles, havendo ali mercado, aquela zona tinha mais afluência de pessoas e, consequentemente, a probabilidade do volume de negócios aumentar;
-uma outra vantagem centrava-se precisamente na revitalização do Centro histórico.

Acontece, porém, que a Câmara Municipal, através da pessoa do seu Presidente, anunciou que foram aprovados cerca de 5,5 milhões de euros para recuperação daquele espaço. Ora se já foram aprovados os fundos é porque já há projecto. Havendo projecto com financiamento, torna-se desproporcionado estar a alterar tudo o que está feito, só por uma questão partidária. Como para a nossa candidatura, as pessoas estão em primeiro, e se aquele espaço com o investimento trouxer mais valia para todos os marinhenses então há que deixar fazer, contribuindo apenas com ideias para melhorar. Como dizia no artigo. "Estamos nessa..." .

E agora onde deve ser feito o mercado? Voltando ainda ao art. Que passo a citar:

“Da minha parte, se a população Marinhense me escolher para ser Presidente, pretendo um mercado municipal, amplo, espaçoso, airoso, digno, prático, com estacionamento e que sirva não só os interesses dos comerciantes e dos seus frequentadores, mas do público em geral.

A população pode ter a certeza que não vou optar pela escolha do Mercado Municipal no “Atrium”.

Porque também estou preocupado com os habitantes e, principalmente com os comerciantes onde foi construído o “atrium” escrevi que:

“Às suas instalações será dado um novo rumo que contribua sobremaneira para o enriquecimento daquela zona.

JoãoS. disse...

É a primeira vez que vejo na Marinha um candidato que tem como objectivo, aproveitar as boas ideias venham elas de onde vierem sem andar a perder tempo a desfazer no que foi ou será feito se for benéfico para a população.
Na maioria das vezes os nossos políticos perdem demasiado tempo com politiquices esquecem a população, fazem e desfazem obras com a maior facilidade por muito boas que sejam e esquecem-se que essas são pagas com o dinheiro dos POBRES contribuintes.